MJSP alerta risco de mortes por bebidas adulteradas com metanol em SP
MJSP emite alerta urgente após duas mortes e nove casos de intoxicação por metanol em bebidas alcoólicas em São Paulo, exigindo medidas imediatas aos estabelecimentos.
Leia MaisQuando falamos de intoxicação, é o processo de absorção de substâncias nocivas que provocam alterações no organismo. Também conhecida como envenenamento, a intoxicação pode surgir de alimentos contaminados, produtos domésticos ou exposições químicas no trabalho. Essa definição ajuda a entender por que, em diferentes contextos, os mesmos sinais de alerta podem ter origens distintas.
Um dos ramos mais comuns é a intoxicação alimentar, causada por bactérias, vírus ou toxinas presentes em alimentos mal armazenados ou mal cozidos. Outro ponto crítico é a intoxicação química, resultante do contato com produtos como solventes, pesticidas ou gases industriais. Ambas exigem atenção imediata porque intoxicação pode evoluir para choque, danos permanentes ou até risco de morte, dependendo da dose e da rapidez do atendimento.
Os sintomas variam conforme a substância ingerida, mas alguns indicadores aparecem com frequência: náuseas, vômitos, diarréia, dor abdominal, tontura e confusão mental. Quando o agente irritante afeta o sistema respiratório, pode surgir falta de ar, chiado ou irritação da garganta. Em casos de envenenamento por metais pesados, como chumbo ou mercúrio, a fadiga crônica, alterações de humor e problemas de memória são comuns. Reconhecer esses padrões permite que a pessoa ou quem está ao seu redor aja antes que a condição se agrave.
Além dos sintomas físicos, a intoxicação pode ser identificada por fatores contextuais: consumo de alimentos fora da validade, uso de produtos de limpeza sem ventilação ou exposição recente a fumaça de incêndio. Investigar a origem ajuda a escolher o tratamento adequado – por exemplo, o carvão ativado pode ser eficaz contra certas toxinas ingeridas, enquanto a lavagem ocular imediata é essencial para substâncias químicas que entram em contato com os olhos.
Para quem trabalha em ambientes com risco químico, o equipamento de proteção individual (EPI), como luvas, óculos de segurança e máscara respiratória, é a primeira linha de defesa. O uso correto reduz a probabilidade de absorção cutânea ou inalatória, diminuindo a necessidade de intervenções médicas. Quando o EPI não está disponível, a prevenção passa por ventilação adequada, treinamento regular e rotulagem clara dos produtos.
Se a intoxicação já aconteceu, o passo mais importante é buscar ajuda imediatamente. Ligue para o serviço de emergência (192) ou para o Centro de Informação Toxicológica (19 994). Enquanto o socorro chega, siga estas orientações: mantenha a pessoa em posição lateral de segurança se houver risco de aspiração, ofereça água apenas se a pessoa estiver consciente e sem dificuldade para engolir, e jamais induza o vômito sem orientação médica, pois isso pode agravar lesões internas.
Prevenir futuras intoxicações também envolve hábitos simples no dia a dia: lave bem frutas e verduras, descongele alimentos na geladeira e evite consumo de carnes cruas. Armazene produtos de limpeza fora do alcance de crianças e rotule tudo claramente. Em casa, mantenha o número de contato do centro de controle de intoxicações em um local visível. Essas medidas reduzem drasticamente a chance de incidentes e garantem que, caso ocorram, você já esteja preparado para agir.
Compreender a relação entre diferentes tipos de intoxicação, seus sintomas e as formas de prevenção permite que você tome decisões mais seguras tanto no trabalho quanto em casa. A seguir, a lista de artigos que preparamos traz informações detalhadas sobre casos recentes, legislações, protocolos de atendimento e dicas práticas para minimizar riscos. Explore o conteúdo e fortaleça sua capacidade de resposta a qualquer situação de intoxicação.
MJSP emite alerta urgente após duas mortes e nove casos de intoxicação por metanol em bebidas alcoólicas em São Paulo, exigindo medidas imediatas aos estabelecimentos.
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