Quando Thainá Gonçalves subiu ao palco no sábado, 4 de outubro de 2025, a ansiedade dos telespectadores atingiu o ponto máximo: ela estava prestes a disputar o título da Estrela da Casa 2025. A transmissão, feita pela TV Globo, marcou a primeira fase da grande final da segunda temporada, reunindo os quatro finalistas que haviam sobrevivido a 43 dias de competição intensa.
Contexto e história da competição
O reality musical estreou em 25 de agosto de 2025, quando a emissora decidiu apostar em um formato híbrido de show de talentos e convivência em um "Training Center". Desde então, milhares de jovens cantores de todas as regiões do Brasil foram selecionados em audições presenciais e online, passando por rodadas de eliminatórias que testavam não só a voz, mas também a presença de palco e a capacidade de aprender rapidamente com mentores renomados.
O apresentador Ana Clara tornou‑se a cara do programa, enquanto o sertanejo Michel Teló assumiu a função de mentor musical, orientando os participantes em arranjos, interpretação e estilo. A proposta era clara: descobrir a próxima grande voz do Brasil, mas dentro de um ambiente controlado que lembrava um reality de sobrevivência.
Etapa decisiva em 04/10/2025
No sábado, a Etapa de final de Estrela da Casa 2025São Paulo teve a duração de 37 minutos e foi ao ar no horário nobre da grade de programação da emissora. O programa, classificado como 12A, também ficou disponível simultaneamente no catálogo da Globoplay para quem prefere maratonar.
Durante a transmissão, cada um dos quatro finalistas – Daniel Sobral, Hanii, Juceir Jr e Thainá Gonçalves – apresentou um número solo, seguido de duetos com artistas convidados e um momento de interação com o público ao vivo.
Os finalistas e suas trajetórias
Daniel Sobral, de Minas Gerais, chegou ao programa com um background de música gospel. Seu timbre grave conquistou a bancada nos primeiros episódios, mas acabou sendo criticado por falta de versatilidade em gêneros mais pop.
Hanii, a jovem de 19 anos originária de Fortaleza, ficou conhecida por suas interpretações de funk melódico. Na primeira fase da final, ela alcançou a maior pontuação – 98,5 pontos – deixando claro que era uma forte candidata ao troféu.
Juceir Jr, natural de Salvador, trouxe o ritmo do axé para o palco, ganhando aplausos da bancada de jurados por sua energia contagiante. Apesar disso, suas notas ficaram abaixo da média nas avaliações técnicas.
E, por fim, Thainá Gonçalves, de Rio Grande do Sul, mostrou uma evolução notável desde o início da temporada. Seu estilo pop‑rock, aliado a arranjos sofisticados sugeridos por Michel Teló, foi apontado como o mais completo pelos críticos da TV.
Reações de jurados, público e mídia
Ao final da apresentação de Hanii, Michel Teló elogiou: “Você tem a força de um hit radiofônico, mas ainda precisa encontrar a sua identidade. O próximo passo é crucial.” Já Ana Clara, em tom mais descontraído, brincou: “Se a plateia não votar, a gente vai ter que pedir ajuda ao Paulo Ricardo!”
Nas redes sociais, o Twitter explodiu com a hashtag #ThaináNaEstrela, que acumulou mais de 150 mil menções nas primeiras duas horas após o programa. O Instagram do programa registrou um aumento de 23 % no número de seguidores em comparação ao episódio anterior.
Especialistas da mídia esportiva e do entretenimento, como a colunista Luísa Messias, comentaram que a semana de final tem trazido mais engajamento que as semifinais combinadas, sinalizando que o formato está encontrando seu ponto de equilíbrio entre talento e drama.
Desfecho e o futuro da série
Na segunda fase da final, exibida na segunda‑feira, 6 de outubro, o público votou via aplicativo da Globo e SMS. O resultado oficial, divulgado às 22h30, revelou Thainá Gonçalves como vencedora, com 42,7 % dos votos, superando Hanii (31,4 %) e os demais concorrentes.
O prêmio inclui um contrato de gravação com a gravadora Universal Music Brasil, um carro zero km da Chevrolet e a oportunidade de fazer um show especial em São Paulo. Além disso, a vencedora será embaixadora da campanha “Música na Escola”, lançada pela Fundação Roberto Marinho.
Para a produção, a vitória de Thainá representa um ponto de partida. Rumores indicam que a terceira temporada já está em fase de pré‑produção, com possibilidade de inclusão de categorias como dança e produção musical.
Impacto cultural e expectativas
O sucesso de Estrela da Casa vai além da audiência. Nas últimas duas semanas, escolas de canto em todo o país relataram aumento de 18 % nas matrículas, citando a série como inspiração para jovens que desejam seguir a carreira musical.
Analistas de mercado apontam que a parceria entre TV Globo e Globoplay está redefinindo a forma como reality shows são consumidos: streaming + transmissão linear gera sinergia que eleva tanto a taxa de retenção quanto o engajamento digital.
Por fim, o público ainda tem muito o que esperar: a votação final ainda não foi encerrada oficialmente, o que deixa espaço para possíveis auditorias e, quem sabe, um convite para um “wild‑card” surpreendente na próxima edição.
Perguntas Frequentes
Como a vitória de Thainá Gonçalves pode influenciar a carreira de novos cantores?
A conquista lhe garante um contrato com a Universal Music Brasil, o que abre portas para lançamentos nacionais e internacionais. Além do selo, o prêmio inclui mentorias com profissionais da indústria, o que pode acelerar a trajetória de artistas emergentes que buscam visibilidade.
Qual foi o critério principal usado pelos jurados na final?
Além da avaliação técnica de voz e afinamento, os jurados consideraram a originalidade da interpretação, a conexão emocional com a plateia e a evolução mostrada ao longo da temporada. A pontuação combinou notas de especialistas e o voto do público.
Quando será anunciada a terceira temporada de Estrela da Casa?
Até o momento, a TV Globo ainda não confirmou data oficial, mas a produção já está em fase de planejamento. Expectativas são de que o anúncio ocorra no final de 2025, com estreia prevista para o primeiro semestre de 2026.
Qual o papel do mentor Michel Teló no desenvolvimento dos participantes?
Michel Teló atua como orientador musical, ajudando os cantores a escolher repertório, aprimorar técnica vocal e construir identidade artística. Sua experiência como artista premiado traz credibilidade e cria momentos de aprendizado prático durante as sessões de mentoria.
Como o público pode participar das votações nos próximos episódios?
As votações são feitas pelo aplicativo oficial da TV Globo, pelo site da Globoplay e via SMS. Cada eleitor pode registrar até três votos por fase, desde que o número seja válido e esteja cadastrado no sistema da emissora.
Jeferson Kersten
outubro 7, 2025 AT 20:42O programa demonstra uma produção bem polida, porém a escolha de Thathá como vencedora parece basear‑se mais em apelo emocional do que em mérito vocal. A performance foi tecnicamente correta, mas faltou originalidade em relação aos demais finalistas. O jurado Michel Teló elogiou o arranjo, contudo a crítica da plateia sugeriu que o resultado foi influenciado por estratégias de voto. Em termos de narrativa, a edição reforçou o drama em detrimento da avaliação musical objetiva. Assim, o triunfo da Thainá pode ser visto como uma jogada de marketing.
Jeff Thiago
outubro 16, 2025 AT 03:22É mister afirmarmos que a estrutura do reality “Estrela da Casa” revela, desde a sua concepção, uma clara intenção de maximizar a audiência ao custo da autenticidade artística. Primeiramente, observa‑se que o formato híbrido, combinando elementos de treinamento intensivo com competição televisiva, cria um ambiente artificioso desprovido de condições reais de mercado. Em segundo lugar, a seleção de mentores de renome, como Michel Teló, serve primordialmente como mecanismo de legitimação externa, embora não se traduza necessariamente em aprimoramento significativo dos participantes. Ademais, a votação pública, realizada via aplicativo, site e SMS, está vulnerável a manipulações decorrentes de campanhas de redes sociais, como evidenciado pela explosão da hashtag #ThaináNaEstrela. Complementarmente, o discurso da emissora enfatiza a “descoberta da próxima grande voz”, porém ignora a heterogeneidade dos gêneros musicais presentes na competição, favorecendo, assim, uma estética mainstream. O fato de que a vencedora, Thainá Gonçalves, apresentava um repertório predominantemente pop‑rock reflete, ainda, essa preferência institucional. Por outra parte, a crítica especializada aponta que o critério de avaliação considerou, de forma desproporcional, a conexão emocional com o público, ao passo que aspectos técnicos, como afinação e interpretação, foram tratados de forma superficial. Ainda, a presença de jurados como Ana Clara, cuja postura é mais de entretenimento que de análise musical, reduz a seriedade do processo deliberativo. Além disso, a inclusão de duetos com artistas convidados pode ser interpretada como um artifício de crossover, destinado a ampliar a demografia de espectadores. A partir de tais observações, conclui‑se que o programa opera dentro dos parâmetros de um produto midiático cujo objetivo principal é a geração de hype e não, necessariamente, a promoção de talento genuíno. Não obstante, é inegável que a visibilidade conferida aos concorrentes abre portas para futuras oportunidades profissionais, constituindo, assim, um benefício colateral positivo. Em síntese, a vitória de Thainá, embora merecedora sob a ótica popular, permanece inserida num complexo ecossistema de interesse comercial, midiático e cultural que transcende a simples avaliação musical.
Savaughn Vasconcelos
outubro 24, 2025 AT 10:02Assistir à final foi como contemplar um microcosmo da própria jornada humana; cada nota ecoava nossos desejos mais profundos, e o palco se tornava um altar da vulnerabilidade. Thainá, ao subir, carregava não apenas seu próprio sonho, mas a esperança coletiva de milhares que se reconhecem em sua história. O murmúrio do público resembrou um sussurro ancestral, lembrando-nos que a arte é, antes de tudo, um ato de comunhão. Mesmo os jurados, imersos em suas análises técnicas, deixaram transparecer que o verdadeiro critério era a autenticidade sentida. Essa experiência nos incita a refletir sobre quais são os parâmetros que realmente importam quando julgamos talentos. Em última análise, o espetáculo nos oferece um espelho: vemos quem somos e quem aspiramos ser.
Larissa Roviezzo
novembro 1, 2025 AT 16:42Não é porque todo mundo vibrou que a Thainá era a melhor escolha. O programa sempre favorece quem tem história de superação, mesmo que o talento seja medianamente questionável. Essa vitória parece mais um roteiro pré‑escrito do que um mérito real. Ainda bem que alguém vai questionar isso.
Wellington silva
novembro 9, 2025 AT 23:22Do ponto de vista de performance, Thainá apresentou um timbre com boa ressonância e entrega dinâmica, o que é crucial em contextos de reality musical. No entanto, a escolha do repertório pop‑rock limitou a demonstração de versatilidade vocal, um parâmetro frequentemente avaliado em competições desse gênero. Em termos de presença de palco, ela utilizou coreografia minimalista, focando na expressão facial, que foi bem recebida pelo público. A análise de métricas de engajamento nas redes mostrou que sua hashtag superou a dos concorrentes em 48 %, indicando forte conexão digital. Se considerarmos a taxa de conversão de visualizações em votos, há evidência de que a estratégia de marketing digital foi eficaz. Por outro lado, alguns críticos apontam que a produção parece ter favorecido a narrativa de superação em detrimento da diversidade musical. Em suma, do ponto de vista de branding, o resultado foi bem‑sucedido, mesmo que o debate artístico continue aberto.
Hilda Brito
novembro 18, 2025 AT 06:02Eu sempre penso que esses realitys são puro roteiro, nada de talento de verdade. A Thainá só ganhou porque a Globo fez a campanha de hype nas redes. Se fosse só canto, a gente teria outra pessoa no topo. Essa moda de “cantar e viver” já tá cansando.