Tite: quem é e como chegou à Seleção

Se você acompanha futebol, já deve ter ouvido falar de Tite, o cara que comandou a Seleção Brasil nos últimos anos. Nascido como Adenor Leonardo Borges, ele ganhou o apelido de Tite ainda na infância e nunca mais largou o volume. Hoje, seu nome está ligado a títulos, críticas, mudanças táticas e muitas polêmicas, tudo isso sem perder a simpatia que o fez querido pelos jogadores.

Ele começou sua carreira de técnico nos clubes pequenos de São Paulo e Rio Grande do Sul, mas foi no Corinthians que o nome Tite ficou realmente conhecido. Lá, conquistou a tríplice coroa – Campeonato Paulista, Copa Libertadores e Mundial de Clubes – e acabou chamando a atenção da CBF. Quando o cargo de técnico da Seleção ficou vago, Tite foi a escolha lógica.

Carreira de Tite: dos clubes à Seleção

A jornada de Tite não é um caminho reto. Ele treinou equipes como o São Caetano, onde chegou a disputar a final da Copa do Brasil, e o Grêmio, onde deu um retorno à elite depois de quase cair. Mas o ponto alto foi o Corinthians, onde ficou oito anos, fez história e ainda ganhou o apelido de “engenheiro do futebol”.

Em 2016, após a derrota na Copa América, a CBF trouxe Tite para substituir o técnico dispensado. Seu primeiro desafio foi reconstruir a equipe, trocar jogadores que não tinham rendido e implementar um estilo mais equilibrado. A partir daí, ele estabilizou a defesa, deu liberdade ao ataque e trouxe jogadores jovens como Rodrygo e Vinícius Júnior para a seleção.

Com Tite, o Brasil voltou a ser respeitado em torneios internacionais: o caminho na Copa do Mundo de 2018 terminou nas quartas, mas o caminho foi marcado por partidas bem jogadas. Na Copa América de 2019, o Brasil chegou à final e acabou perdendo nos pênaltis, mas o desempenho coletivo agradou a críticos e torcedores.

Estilo de jogo e principais vitórias

Tite gosta de um futebol que mistura disciplina tática com criatividade. Ele costuma usar um 4‑4‑2 ou um 4‑2‑3‑1, dando ao meio‑campo a missão de controlar o ritmo. Os laterais são incentivados a avançar, e os volantes ficam responsáveis por proteger a defesa e iniciar as jogadas.

Um dos momentos mais lembrados sob seu comando foi a vitória sobre a Argentina nas Eliminatórias de 2020, com um 2‑0 crispado na Arena. O jogo mostrou a nova postura defensiva de Tite, que conseguiu segurar o ataque argentino e ainda criar duas chances de gol.

Além das vitórias, ele também tem sido elogiado por trabalhar a parte psicológica dos atletas. Quando a seleção chegou a um momento de baixa confiança, Tite organizou palestras, sessões de vídeo e uma rotina de treinos mais leve, o que ajudou a mudar o clima no vestiário.

Se tem uma coisa que se destaca na história de Tite, é a capacidade de adaptar o plano de jogo às características dos jogadores. Não importa se o adversário é um time europeu forte ou um rival sul‑americano; ele sempre tem um plano B pronto.

Em resumo, Tite não é só um técnico; é um gestor de grupo que entende futebol como um balé de estratégias, emoções e resultados. Quer saber mais sobre as próximas partidas da Seleção sob seu comando? Fique de olho nas atualizações aqui no Jornal Marionil Caim – a gente traz tudo em primeira mão, sem enrolação.

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