Terremoto: o que é, como ocorre e como se proteger
Se você já sentiu o chão tremer ou viu vídeos de prédios balançando, sabe que um terremoto pode ser assustador. Mas, na prática, ele não nasce do nada. É o movimento das placas tectônicas que libera energia e faz a terra vibrar. No Brasil, os sismos são menos intensos que em países como o Japão, mas ainda acontecem, principalmente nas regiões Sul e Sudeste. Por isso, vale a pena entender como funciona e o que fazer para ficar mais seguro.
Como funciona um terremoto
O planeta está coberto por grandes placas de rocha que flutuam sobre o manto. Quando duas placas se esfregam, colidem ou se afastam, a pressão se acumula até que a rocha quebre, liberando energia sob a forma de ondas sísmicas. Essas ondas se propagam por todos os lados, fazendo o solo tremer.
No Brasil, a maioria dos sismos vem de falhas geológicas antigas, como a Falha de São Francisco. Eles costumam ter magnitude entre 3,0 e 5,0 na escala de Richter, o que pode causar pequenas rachaduras ou objetos caindo, mas raramente destrói edifícios. Ainda assim, é importante não subestimar, porque a intensidade sentida depende da proximidade do epicentro e das condições do solo.
Dicas de segurança antes, durante e depois
Antes: faça um plano de emergência em casa. Escolha um ponto de encontro fora da residência, mantenha um kit com água, alimentos não perecíveis, lanterna e primeiros‑socorros. Verifique se móveis pesados estão bem fixados e evite colocar objetos quebráveis em prateleiras altas.
Durante: se estiver dentro, abaixe-se, cubra a cabeça e segure-se sob uma mesa ou bancada firme. Fique longe de janelas, vidros e fachadas. Se estiver ao ar livre, procure um espaço aberto, longe de árvores, postes e edificações que podem cair.
Depois: verifique se há vazamentos de gás, água ou eletricidade. Não use elevadores e fique atento a réplicas, que podem ocorrer minutos ou até horas após o tremor principal. Caso haja danos estruturais, saia do prédio com cautela e aguarde as autoridades.
Outra prática que ajuda muito é se informar sobre o nível de risco sísmico da sua cidade. Muitos municípios têm mapas de vulnerabilidade que indicam as áreas mais sensíveis. Conhecer esses dados permite que você tome decisões mais acertadas, como escolher um bairro menos propenso a liquefação do solo.
Em resumo, entender o que causa um terremoto e ter um plano de ação simples pode fazer toda a diferença. Não é preciso virar especialista, mas manter alguns hábitos – como segurar móveis, ter um kit de emergência e saber onde se abrigar – deixa você e sua família mais preparados. Quando o chão tremer, a reação rápida e tranquila salva vidas. Fique alerta, compartilhe essas dicas e ajude quem está ao seu redor a também estar preparado.