Piseiro: tudo que você precisa saber sobre o ritmo que agita o Brasil
Se você já ouviu “É o Tchê” nas baladas ou viu gente dançando muito colado no salão, provavelmente teve contato com o piseiro. Esse estilo nasceu no Nordeste, mistura forró tradicional com batidas eletrônicas e tem conquistado todo o país em poucos anos.
De onde veio o piseiro?
O piseiro surgiu nos últimos anos como uma evolução do forró de raiz. Artistas de cidades como Teresina, Fortaleza e São Luís começaram a usar sintetizadores, batidas de drum machine e letras mais leves, falando de amor, festa e cotidiano. A gente costuma ver o ritmo nas festas de São João, mas ele também ganhou espaço nas playlists de streaming, servindo como trilha sonora de baladas e até de churrascos de fim de semana.
Quem são os nomes que fazem o piseiro bombar?
Alguns cantores viraram referência instantânea. Luiz Luan, Lucas Lucco e Barões da Pisadinha são nomes que aparecem em todas as rádios quando o assunto é piseiro. Eles mixam acordes de zabumba com refrões pegajosos e, por isso, conseguem lotar shows em todo o Brasil. Se quiser descobrir novas músicas, dê uma olhada nas playlists de “Piseiro Hits” nas plataformas digitais.
Além dos grandes nomes, há muitos talentos emergentes nas redes sociais. Muitos artistas lançam clipes no YouTube e TikTok, onde o ritmo ganha versões curtas que viram memes e desafios de dança. Isso ajuda a espalhar o piseiro ainda mais rápido, alcançando gente que nunca ouviu forró antes.
Mas o piseiro não é só música; é uma cultura de festa. O jeito de dançar costuma ser solto, com passos que misturam o xote, o baião e passos de balada. Não precisa ser expert, basta sentir a batida e deixar o corpo acompanhar. Se estiver em um bar ou em casa, experimente bater o pé no ritmo – você vai perceber que o piseiro tem aquele efeito de “não consigo parar”.
Para quem quer curtir o estilo, a dica é montar uma playlist própria. Comece com os clássicos, como “Aquela Eu Quero” da Paitro Nascimento, depois inclua os hits de 2023‑2024, como “Concentrando” da Vavá. Misture também algumas faixas de forró tradicional para dar um toque de raiz. Assim a vibe fica balanceada e você tem opções para diferentes momentos da festa.
Se quiser aprender a tocar, procure aulas de violão ou sanfona que já incluam o ritmo do piseiro. Muitos professores de música no Nordeste já incorporaram essas batidas nos cursos, porque a demanda é alta. E não se preocupe se o seu violão ainda não tem o som de sanfona; basta usar pedais de efeito ou plugins digitais para adaptar o timbre.
Em resumo, o piseiro chegou para ficar. Ele combina a tradição do forró com a energia da música eletrônica, cria um clima de festa que atravessa gerações e regiões. Basta colocar o som no volume máximo, soltar o pé e deixar a batida contagiar. Agora que você já conhece a história, os artistas e como curtir, vai perder a próxima festa de piseiro?