Narcisismo: entenda o que é, como reconhecer e o que fazer

Já se pegou em uma conversa onde a outra pessoa falava só de si, parecia não se importar com os seus sentimentos e ainda precisava de elogios a todo instante? Esse padrão pode ser sinal de narcisismo. O termo vem da mitologia grega, mas hoje a psicologia usa a palavra para descrever um conjunto de atitudes que vão além de simplesmente gostar de se sentir bem.

Quais são os sinais de um comportamento narcisista?

Não existe um checklist oficial para o dia a dia, mas alguns comportamentos são bem típicos. Primeiro, a pessoa tem uma necessidade constante de admiração e costuma se achar superior. Ela exagera nas próprias conquistas e minimiza as dos outros. Segundo, pouca empatia: quando você conta um problema, a resposta costuma ser "e o que isso tem a ver comigo?" ou “você deveria ser mais forte”. Terceiro, manipulação – usar culpa ou charme para conseguir o que quer, sem se importar com o custo para quem está ao redor.

Esses comportamentos podem aparecer em amigos, parceiros, colegas de trabalho ou familiares. Quando a pessoa apresenta vários desses sinais de forma persistente, vale considerar que pode haver um transtorno de personalidade narcisista, que vai além de um simples “ego inflado”.

Como lidar com quem tem traços narcisistas

Primeiro passo: cuide da sua própria autoestima. Pessoas narcisistas costumam alimentar o próprio ego às custas da sua confiança. Quando sentir que está absorvendo a negatividade, pare, respire e lembre‑se das suas qualidades. Anote conquistas, converse com amigos que te valorizam e pratique atividades que reforcem sua identidade.

Segundo, estabeleça limites claros. Se alguém tenta monopolizar a conversa ou lhe impõe culpas, diga de forma firme que esse assunto não será aceito. Use frases curtas como "Eu não me sinto confortável com isso" ou "Esse tema não é para ser discutido agora". Manter a consistência nos limites impede que o narcisista volte a ultrapassar a barreira.

Terceiro, não se envolva em jogos de culpa. Narrações de vitimização são comuns; se o narcisista tenta inverter a culpa, não entre no debate. Responda com fatos curtos e siga em frente. Se a situação ficar tóxica demais, considere limitar o contato ou, em casos extremos, cortar relações.

Por fim, se o convívio for inevitável – como no caso de familiares – busque apoio profissional. Psicólogos podem ensinar estratégias de comunicação mais eficazes e ajudar a criar um plano de autocuidado. Em alguns casos, a terapia familiar também pode melhorar a dinâmica.

Vale lembrar que nem todo mundo que gosta de elogios tem narcisismo. O diagnóstico clínico exige avaliação de um especialista, considerando frequência, intensidade e impacto na vida da pessoa. Enquanto isso, usar essas dicas pode melhorar sua qualidade de vida e reduzir o desgaste emocional.

Se você percebeu algum desses padrões em alguém próximo, experimente observar como se sente ao interagir. Seu bem‑estar é prioridade. Ajuste limites, cultive sua autoestima e, quando precisar, busque ajuda profissional. Assim, você transforma uma situação potencialmente desgastante em uma oportunidade de crescimento pessoal.

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