Horário de verão: entenda a mudança de relógio e seu impacto
Já percebeu que, de vez em quando, o relógio parece avançar uma hora? Esse ajuste chama‑se horário de verão e tem um objetivo simples: aproveitar melhor a luz do dia e economizar energia. No Brasil, a prática vem e vai há décadas, mas muitas dúvidas continuam. Vamos esclarecer tudo de forma prática, sem complicação.
Por que o horário de verão foi criado?
A ideia nasceu nos Estados Unidos no início do século XX e chegou ao Brasil na década de 1930. A lógica é simples: ao adiantar o relógio em uma hora durante os meses mais quentes, as pessoas passam mais tempo à luz natural e menos tempo usando iluminação artificial. Isso reduz a demanda de energia elétrica, principalmente nas regiões sul e sudeste, onde o clima costuma ser mais frio à noite.
Como funciona o calendário no Brasil?
Normalmente, o horário de verão começa em outubro e termina em fevereiro, mas as datas mudam a cada edição conforme o governo decide. Até 2019, a mudança valia para os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, entre outros. Em 2020 o programa foi suspenso e, até hoje, ainda não há um retorno oficial. Por isso, vale ficar de olho nas notícias quando a data se aproximar.
O ajuste é feito ao avançar o relógio de 00:00 para 01:00 no primeiro domingo da data de início, e o inverso na data de término. Essa troca pode causar confusão nos compromissos, mas a maioria das pessoas se acostuma rapidamente.
Benefícios e críticas ao horário de verão
Os benefícios são claros: menos consumo de energia, diminuição da conta de luz e até menor emissão de gases poluentes. Estudos apontam que, nos anos em que o horário de verão esteve ativo, a economia foi de até 5% na geração de energia. Além disso, as pessoas costumam aproveitar mais atividades ao ar livre ao entardecer.
Por outro lado, há críticas. Muitos dizem que o ganho de energia não compensa o incômodo do ajuste, principalmente para quem tem rotina rígida ou problemas de sono. Há também quem argumente que, com a modernização das redes elétricas e a adoção de fontes renováveis, a medida perde sentido.
Se você ainda tem dúvidas sobre como isso afeta seu dia, pense nas seguintes situações: acordar mais cedo para ir ao trabalho, ajustar o alarme, repensar a hora do treino ou de lazer. Pequenos ajustes evitam atrasos e ajudam a manter a rotina sem surpresas.
Dicas práticas para lidar com a mudança
1. Altere o relógio antes de dormir. Assim, você acorda com o novo horário e evita confusão.
2. Atualize seus dispositivos. A maioria dos smartphones ajusta automaticamente, mas verifique se a configuração de fuso está correta.
3. Planeje suas atividades ao ar livre. Aproveite a luz extra para caminhar, correr ou simplesmente curtir um pôr‑do‑sol mais longo.
4. Fique atento à conta de luz. Se o horário de verão estiver ativo, compare o consumo com meses anteriores e veja se a economia bate.
5. Cuide do sono. Se sentir dificuldade para dormir, tente adiantar a hora de deitar gradualmente nos dias que antecedem a mudança.
Em resumo, o horário de verão pode ser um aliado na economia de energia e na qualidade de vida, mas exige atenção para não atrapalhar a rotina. Continue acompanhando as notícias do Jornal Marionil Caim para saber quando o Brasil decide trazê‑lo de volta.
Ficou com alguma dúvida ou tem uma experiência para compartilhar? Deixe seu comentário e ajude outros leitores a entender melhor essa mudança de horário.