Arritmia: o que é, como identificar e tratar

Você já sentiu o coração acelerar de repente, pular batidas ou até ficar lento? Esses episódios podem ser sinais de arritmia, um transtorno que altera o ritmo normal do coração. Não é preciso ser especialista para perceber quando algo está fora do normal – basta prestar atenção aos sinais que o corpo envia.

Tipos mais comuns de arritmia

Existem vários tipos, mas os principais são:

  • Fibrilação atrial (FA): batimentos irregulares e rápidos nos átrios, o mais comum entre adultos.
  • Taquicardia ventricular: ritmo rápido que parte dos ventrículos, pode ser perigoso se não tratado.
  • Bradicardia: coração muito lento, geralmente abaixo de 60 batimentos por minuto.
  • Extrasístoles: batidas adicionais que interrompem o ritmo regular.

Cada um tem causas distintas – desde estresse e consumo excessivo de cafeína até problemas cardíacos mais graves.

Sintomas que você não deve ignorar

Nem toda arritmia dá sinal claro, mas fique atento a:

  • Palpitações ou sensação de ‘pular’ batidas.
  • Tontura, desmaio ou sensação de fraqueza.
  • Falta de ar, especialmente ao fazer esforço.
  • Dor no peito ou desconforto no lado esquerdo.

Se algum desses ocorrer de forma recorrente, procure um médico. Muitas vezes, um simples eletrocardiograma (ECG) já revela o problema.

O diagnóstico pode incluir Holter (monitoramento de 24h), teste de esforço ou até exames de imagem, como ecocardiograma. Esses procedimentos ajudam a identificar a origem da arritmia e a escolher o tratamento mais adequado.

Falando em tratamento, as opções variam de mudanças no estilo de vida a medicamentos e procedimentos invasivos. Reduzir álcool, cafeína e tabaco costuma melhorar os sintomas. Em casos de fibrilação atrial, anticoagulantes são importantes para prevenir coágulos.

Medicamentos como betabloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio ou antiarrítmicos podem controlar o ritmo. Quando a medicação não basta, procedimentos como ablação por cateter – que elimina a área responsável pela frequência anormal – são bastante eficazes.

Além disso, dispositivos como marcapasso ou desfibrilador cardioverificador implantável (ICD) entram em cena quando o coração não consegue manter um ritmo adequado por conta própria.

Mas não se esqueça das medidas preventivas: mantenha uma alimentação equilibrada, pratique atividade física regular e controle doenças crônicas como hipertensão e diabetes. Esses cuidados reduzem muito o risco de desenvolver arritmias.

Em resumo, arritmia pode ser grave, mas com diagnóstico precoce e tratamento correto, a maioria das pessoas vive normalmente. Se perceber algum sintoma estranho, não hesite em marcar uma consulta. Seu coração merece atenção e, com as informações certas, você pode agir rapidamente para mantê‑lo saudável.

Compreendendo a Arritmia: O Problema Cardíaco que Levou Tite e Izquierdo à Hospitalização

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O artigo explora a condição cardíaca conhecida como arritmia, que recentemente levou à hospitalização de Tite e Izquierdo. A arritmia é um distúrbio caracterizado por batimentos cardíacos irregulares, podendo ser muito rápidos ou muito lentos. A condição surge devido a uma anomalia no sistema elétrico do coração. O artigo destaca a importância da intervenção médica oportuna e a necessidade de conscientização sobre o problema.

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