Sabalenka defende US Open 2025 e lidera ranking; Świątek e Gauff brigam pela vice

Sabalenka defende US Open 2025 e lidera ranking; Świątek e Gauff brigam pela vice

Quando Aryna Sabalenka, tenista profissional, bielorrussa derrotou Amanda Anisimova por 6‑3 e 7‑6(7‑3) na US Open 2025, ela não só garantiu o título que já defendia, como também consolidou a liderança na classificação da WTA. O duelo aconteceu em 8 de setembro, no US OpenUSTA Billie Jean King National Tennis Center, em Flushing Meadows, Nova Iorque. O resultado mexeu ainda mais nas posições de Iga Świątek e Coco Gauff, criando a disputa mais apertada da história do ranking feminino.

Resumo da final e a conquista de Sabalenka

Sabalenka, com 27 anos, iniciou o confronto servindo com confiança, quebrando o primeiro saque de Anisimova já no terceiro game. A americana, de 21, tentou reagir no segundo set, levando tudo ao tie‑break, mas acabou cedendo 7‑3. Ao somar os 2.000 pontos do título, a bielorrussa chegou a 11.247 pontos – o maior total da sua carreira.

Para Anisimova, a derrota ainda trouxe uma recompensa inesperada: o salto para o top 5, ocupando agora a quarta posição no ranking mundial.

Repercussões no ranking da WTA

O ranking divulgado no mesmo dia mostrou Sabalenka firmada como número 1, seguida de perto por Iga Świątek, que manteve a vice‑posição com 9.852 pontos, apenas 59 pontos à frente de Coco Gauff, que somou 9.793 pontos. Essa diferença de 59 pontos é a menor já registrada entre as três primeiras colocadas da história da WTA.

Outros movimentos relevantes incluíram o salto de Naomi Osaka para o 14.º lugar, e a queda de Beatriz Haddad Maia, que perdeu 15 posições, ficando em 29.º.

  • Sabalenka – 11.247 pontos (nº 1)
  • Świątek – 9.852 pontos (nº 2)
  • Gauff – 9.793 pontos (nº 3)
  • Osaka – 7.610 pontos (nº 14)
  • Anisimova – 7.425 pontos (nº 4)

Momento histórico e recordes

Além da vitória de Sabalenka, o torneio gerou marcos para outras nações. Victoria Jiménez Kasintseva, de 19 anos, tornou‑se a primeira atleta de Andorra a disputar o quadro principal de um Grand Slam da Era Aberta. Da mesma forma, Alexandra Eala, filipina de 19 anos, fez história ao vencer seu primeiro jogo no quadro principal.

Renata Zarazúa, representando o México, eliminou a então número 6 do mundo, Marie Bouzková, marcando a primeira vitória de uma mexicana contra uma top 10 em Nova Iorque.

Por fim, a lenda Venus Williams, 45 anos, recebeu wildcard e se tornou a jogadora mais velha a iniciar o torneio desde 1981, quando Renée Richards abriu caminho.

Reações dos jogadores e especialistas

Reações dos jogadores e especialistas

Em coletiva de imprensa, Sabalenka descreveu a vitória como "um passo gigante" e ressaltou a necessidade de manter a consistência ao longo da temporada. Já Gauff, em entrevista ao canal da ESPN, afirmou que "a diferença de 59 pontos é quase nada – a qualquer momento a gente pode virar".

Analistas da ESPN apontaram que a disputa entre Świątek e Gauff pode definir a narrativa da temporada de outono, especialmente com as ATP 1000 e os Premier Mandatory ainda por vir.

Segundo o ex‑tenista e comentarista francês Michaël Stanislas, "Sabalenka tem o físico e a mentalidade de quem quer ser a rainha permanente do tour; porém, a leve margem entre Świątek e Gauff garante uma temporada imprevisível e empolgante".

O que vem pela frente: WTA Finals e temporada de outono

Com o título garantido, Sabalenka entra no WTA FinalsRiyadh, Arábia Saudita como primeira cabeça de lista. Os duelos entre Świątek e Gauff deverão se intensificar nas próximas ATP 1000 (Indian Wells, Miami) e nos Premier 5 (Toronto, Cincinnati).

A expectativa é que a disputa pelo topo impulsione a audiência televisiva e gere mais patrocínios, sobretudo de marcas que buscam associar seus produtos ao dinamismo do tênis feminino.

Perguntas Frequentes

Como a vitória de Sabalenka afeta a liderança no ranking da WTA?

Ao somar 2.000 pontos ao seu total, Sabalenka chegou a 11.247 pontos, ampliando a margem sobre a segunda colocada. Isso garante a cabeça de lista até o próximo Grand Slam e coloca pressão nas rivais para fechar a diferença nas próximas semanas.

Quem são os novos destaques surgidos no US Open 2025?

Além da finalista Anisimova, brilhou Naomi Osaka, que voltou ao Top 15, e Victoria Jiménez Kasintseva, primeira andorrana em um Grand Slam da Era Aberta. A mexicana Renata Zarazúa também chamou atenção ao acabar com a sequência de uma top 10.

Qual a importância histórica da diferença de apenas 59 pontos entre Świątek e Gauff?

É a menor margem já registrada entre as três primeiras posições do ranking feminino, o que significa que qualquer vitória ou derrota nas próximas semanas pode redefinir quem ocupa a vice‑cabeça ou até conquistar o top 1.

O que esperar da WTA Finals em Riyadh?

Sabalenka lidera o torneio como número 1, mas a disputa entre Świątek e Gauff promete ser o grande enredo. O evento, marcado para 2‑9 de novembro, costuma decidir o "Jogador do Ano" e atrair grande atenção de patrocinadores globais.

Como a participação de Venus Williams influencia a imagem do US Open?

Ao receber wild‑card aos 45 anos, Venus reforça a mensagem de longevidade no esporte e atrai espectadores nostálgicos, o que aumenta a audiência televisiva e destaca o torneio como palco de histórias intergeracionais.

1 Comment

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    Bruno Maia Demasi

    outubro 9, 2025 AT 02:56

    Ah, o teatro do ranking da WTA, onde a lógica se disfarça de talento puro. Sabalenka, com sua força bruta, parece ter descoberto o elixir da constância, enquanto Świątek e Gauff disputam cada ponto como se fosse a última migalha de pão. A diferença de 59 pontos? Praticamente um sussurro ao vento, um detalhe insignificante para quem controla o algoritmo das grandes narrativas esportivas. É quase poético observar a elite girar em volta de um eixo tão fino – um verdadeiro balé de egos inflados. No fim, o público tem o privilégio de assistir ao espetáculo, sem saber que tudo pode mudar com um único ace.

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