A Premissa da Série
A série limitada da Netflix *Dia Zero* se destaca pela sua intensidade e relevância, trazendo um enredo complexo que une conspirações políticas e ciberataques. Estrelada por Robert De Niro como o ex-presidente George Mullen, a narrativa foca em um ataque cibernético devastador apelidado de 'Zero Day', capaz de desestabilizar infraestruturas críticas e criar um caos global. Dessa forma, o cenário pintado na série remete à vulnerabilidade tecnológica que permeia nosso cotidiano.
A investigação liderada por Mullen desvela uma rede complexa de corrupção, onde políticos e magnatas da tecnologia exploram falhas em aplicativos de Monica Kidder, usados na maioria dos dispositivos móveis do mundo. Esse enfoque traz à tona a fragilidade dos sistemas que utilizamos e a potencialidade de uso para fins nefastos.
Conspirações e Impactos
No decorrer dos episódios, personagens centrais como Alexandra, filha de Mullen interpretada por Lizzy Caplan, emergem como peças-chave do enredo. Inicialmente envolvida com os conspiradores, sua trajetória de redenção se concretiza quando admite seu papel no esquema, incentivando Mullen a não sucumbir às pressões e expor toda a verdade.
Outro ponto alto da trama é Robert Lyndon, um investidor que aproveita o pânico gerado pelo ataque para manipular mercados financeiros a seu favor. Essa figura representa a ganância desenfreada e a ausência de escrúpulos que acentuam a crítica social subjacente à série.
Com uma atmosfera de tensão constante, *Dia Zero* consegue entregar uma narrativa que, apesar de ficcional, evoca reflexões sobre a ética tecnológica e as profundas implicações de um mundo cada vez mais interconectado. O desfecho, que deixa incerto o destino de Lyndon ao fugir da justiça, mantém o espectador preso do início ao fim, explorando a linha tênue entre segurança e manipulação.
Marcelo Marochi
fevereiro 22, 2025 AT 08:28Essa série é um alerta real. Não é ficção científica, é o que já está acontecendo em silêncio. A dependência de sistemas centralizados é uma bomba-relógio e ninguém quer falar disso.
Marcos Tadeu Novais Hortêncio
fevereiro 24, 2025 AT 00:10Zero Day? Mais como Zero Accountability. A indústria de tech tá rindo no banco dos réus enquanto o povo sofre com apagões e dados vazados. 🤷♂️
Felipe Carvalho
fevereiro 24, 2025 AT 02:07Meu Deus, o Robert De Niro tá tão bom quanto no filme do Taxi Driver, mas agora com mais código e menos sangue. E a Lizzy Caplan? Ela é a alma da série, sem ela isso seria só mais um thriller barato. ❤️🔥
Ana Paula Santana
fevereiro 24, 2025 AT 14:57É claro que a Monica Kidder tá por trás disso tudo. Toda app que pede permissão pra acessar seu microfone é um spyware disfarçado. Eu nem uso celular mais. 📵 #ConspiraçãoReal
Cíntia SP
fevereiro 25, 2025 AT 06:15Se você acha que isso é ficção, tá dormindo. O governo já usou isso contra manifestantes em 2018. Eles só não contam pra você. 😏
Mariane Cawile
fevereiro 25, 2025 AT 12:47Eu fiquei pensando… e se a redenção da Alexandra for só mais uma fachada? E se ela tá jogando o pai pra frente pra se livrar das consequências? A série tá nos ensinando que ninguém é totalmente bom ou ruim. 🌱
Isadora Reis
fevereiro 26, 2025 AT 13:39Essa série é como um espelho quebrado que reflete todas as nossas neuroses digitais. Nós entregamos nossas vidas para algoritmos que nem entendemos, e depois nos espantamos quando eles nos usam como peças num jogo de poder. A tecnologia não é neutra - ela é uma extensão da psique coletiva, e a nossa psique está doente. Nós queremos segurança, mas odiamos responsabilidade. Queremos liberdade, mas nos apegamos a apps que nos vigiam. E quando tudo desaba, culpamos o sistema… mas o sistema somos nós. Nós criamos os botões, nós aceitamos os termos, nós clicamos em ‘aceitar’. E agora? Agora só resta chorar no meio do caos. 😔
Cinthia Ferreira
fevereiro 28, 2025 AT 00:01Essa série é uma piada. Um americano fazendo papel de presidente brasileiro? E ainda por cima com sotaque falso? Isso não é crítica, é colonialismo cultural disfarçado de entretenimento. Nós temos nossas próprias histórias de corrupção e ciberespionagem, e elas são muito mais complexas que esse conto de fadas hollywoodiano.
Micha Dalcol
março 1, 2025 AT 20:14Se a gente não mudar a forma como lidamos com dados, vai acabar virando um filme do Black Mirror antes da gente perceber. Ainda bem que tem gente que tá acordada.
Dayse Costa
março 2, 2025 AT 22:37Monica Kidder?? Tá vendo? Tava tudo certinho até ela aparecer 😤📱 #NãoConfieNemNoSeuRelógioInteligente
Guilherme Pupe da Rocha
março 4, 2025 AT 14:06Claro que o cara que fugiu da justiça tá vivo. Ele tá em algum lugar com um novo nome, uma nova identidade, e provavelmente vendendo dados de vocês pro governo chinês. E vocês ainda vão curtir o próximo episódio. 😏
Elton Avundano
março 6, 2025 AT 12:02Essa série não é só sobre ciberataques - é sobre o colapso da confiança. Quando você não sabe mais quem controla o que você usa, o que você acredita, ou até quem é seu amigo… aí você tá no Dia Zero. E não tem patch pra isso.
juliano faria
março 6, 2025 AT 16:27eu acho q a serie ta certa em mostrar q a gente ta todos conectados mas nao conectados de verdade… tipo, todo mundo ta no celular mas ninguem ta olhando pro outro. 🤔💙
Carlos Alberto Geronimo dos Santos
março 7, 2025 AT 03:11Se você acha que isso é ficção, você nunca leu os vazamentos da Snowden. O que a série mostra é só a ponta do iceberg. E o pior? Ninguém vai fazer nada. Porque é mais fácil assistir e reclamar do que exigir mudança.
Wanderson da Silva de Oliveira Lemos
março 7, 2025 AT 03:16Essa série é um ataque direto à classe média que acha que é segura porque tem um VPN e não clica em link suspeito. A verdade é que você já foi hackeado. Só não sabe ainda. E não adianta culpar os políticos - vocês são os clientes. Sem vocês, não há mercado. Sem mercado, não há corrupção.
Ana Cristina Souza
março 7, 2025 AT 12:34Robert De Niro? Sério? Ele tá velho demais pra isso. A série deveria ter um ator brasileiro, tipo o José Mayer. E o roteiro é clichê. Tudo que já viu em Homeland e Mr. Robot.
Andréia Leite
março 9, 2025 AT 07:05A crítica à tecnologia é válida mas superficial. O que falta é a análise estrutural: o capitalismo late-stage transforma vulnerabilidades em ativos. A série omite que os mesmos atores que exploram falhas são os mesmos que financiam a segurança cibernética. É um ciclo de lucro por meio do caos. E isso não é conspiração - é sistema.
Claudio Fernando Pinto
março 9, 2025 AT 18:51Se a série quer ser realista, então deveria mostrar que o ataque cibernético não foi feito por um único vilão, mas por uma rede de corporações, agências governamentais e ex-funcionários da Monica Kidder. A simplificação dramática enfraquece a mensagem. Um trabalho técnico bem feito exigiria mais precisão.